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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

TESTES COM ANIMAIS, A INDÚSTRIA DA MORTE

Apesar dos grandes avanços tecnológicos a indústria farmacêutica, de produtos e a medicina continuam usando um método da idade da pedra por assim dizer, que são os testes em animais para descobrir os efeitos que determinado produto pode causar no homem. Além de totalmente antiético, de causar tremendo sofrimento e a morte de mais de 300 mil animais por ano, provoca a morte de muitas pessoas em todo o mundo, pois os testes não são algo exato ou confiável, o que pode causar determinado efeito num animal pode ocorrer justamente o contrário no homem.

Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência já percebeu que a vida animal é muito diferente da humana. Por exemplo, 98% das enfermidades dos humanos não atingem os animais. Cada espécie animal tem suas defesas próprias. Assim, milhares de produtos previamente testados em animais vem causando danos irreparáveis aos humanos ou até mesmo a morte. Mas tudo isso é esquecido pela terrível e cruel indústria dos testes em animais.

Para se chegar a esses resultados questionáveis eis por que passam os animais em laboratório: falta de alimentação, envenenamento, ficar sem dormir, aplicação de irritantes nos olhos, infectados com doenças que normalmente nunca se contaminariam, paralisados, mutilados com cirurgias, queimados, eletrocutados, sujeitos a gases e irradiação e muitos outros suplícios numa verdadeira câmara de torturas, tudo isso para o belo bem estar humano.
Hoje, domingo, enquanto você descansa com sua família, se alimenta e tem todo o conforto, milhares de animais estão presos em laboratórios, sem alimento, abandonados, alguns há vários dias em tremendo sofrimento, e amanhã, quando chegarem os carrascos, os que ainda não sofreram o bastante serão iniciados nas torturas, outros milhares serão mortos, tudo para que essa única espécie, privilegiada, escravagista e que se acha dona absoluta de todo o planeta, possa usar remédios e produtos com a falsa idéia de que estão totalmente seguros, de que esses produtos não lhes causarão nenhum dano.

Especismo

O pior do ser humano é a hipocrisia. E pelo visto 90% dos humanos são totalmente hipócritas, ou seja, pregam uma coisa e praticam algo totalmente diferente. Este é o mais terrível defeito da humanidade. Vejamos um exemplo. Hoje quando se fala em racismo ou em discriminação, todos aparentam serem verdadeiros santos, que não suportam a menor discriminação. Pura hipocrisia, pois a maior de todas a grande maioria da população mundial comete todos os dias; o especismo, discriminação contra espécie diferente. Ou seja, só pelo fato do cachorro ser cachorro e não homem, já é discriminado. Para alguém não ser hipócrita, no mínimo, devia não praticar nenhum tipo de discriminação, pois se fala com orgulho que não discrimina raças nem cor, como simplesmente deixa de lado a mais simples de todas, a discriminação das espécies?

Claro que no caso dos animais a discriminação rola solta e não é apenas e simples discriminação como daquela senhora que não deixa o cachorro entrar em casa, só porque é cachorro, estamos falando de algo muito mais terrível, é da escravidão. Aquela mesma escravidão que o ser humano demorou séculos para entender que era errada parece que não valeu de nada, pois a continua praticando, só mudou de espécie, da humana para animal.
Segundo levantamento feito pela ONG AnimaNaturalis, eis onde os casos em que animais são usados para testes:

Indústria dos cosméticos, aditivos alimentares, farmacêuticos, químicos industriais, agroquímicos, comida de animais, aparelhos médicos e produtos com álcool e fumo. Ainda segundo a prestigiada ONG, os testes são os seguintes:

Teste de toxicidade aguda: Os animais são inoculados com diferentes quantidades de substâncias para determinar a dose que mata a metade dos animais.

Teste Draize de irritação ocular: Se colocam substâncias nos olhos de coelhos totalmente conscientes, presos de forma que não possam limpar os olhos com as patas para aliviar a dor.

Teste de irritação dérmica: Se experimenta com produtos químicos que podem chegar a queimar a pele.

Teste de penetração dérmica: Se usa para ver o grau de penetração na pele.

Teste de sensibilidade dérmica: Mede o grau de alergia que pode causar uma substância com repetidas aplicações.

Fototoxicidade e Fotosensibilização: Mede a reação da pele a exposição da luz. Mutagenicidade: Para demonstrar o potencial mutagênico de uma substância.

Carcinogenocidade: São testes com substâncias que podem produzir câncer nos seres humanos. Em 37% dos casos os resultados não são positivos.

Toxicidade reprodutiva e teratogenicidade: Usado para ver se gera má formação nos humanos (in vitro).

Teste de produto final: Julgam a segurança do produto pelo resultado do teste de seus ingredientes.

Exemplos práticos de experimentos

Shampoo:
Obrigam animais a ingeri-lo e introduzem nos olhos de coelhos, os quais mantém abertos com clips durante muitas horas provocando-lhes um constante sangramento.
Dentifrício: Se forçam coelhos, ratos e cobaias a ingeri-lo.

Máscaras e sombra para os olhos: Se introduzem nos olhos dos coelhos até conseguir a cegueira total.

Laca para o cabelo: Fazem o animal inalar a substância até o coma total.

Espuma de barbear: Se coloca sob pressão no estômago dos animais.

Solução para lentes de contato: Se introduz nos olhos dos coelhos.

Maquilagem: Se aplica sobre a pele raspada de animais sensíveis.

Sabão:
Se força a irritação da pele de animais raspados.

Bronzeadores: Se expõe coelhos com a pele raspada a raios ultravioletas para provar estes produtos.

Fumo: As empresas de cigarros não param com seus experimentos provocando câncer 99% dos animais testados.
-Se perfuram as gargantas de cães da raça Beagles com a finalidade de forçá-los a respirar o fumo concentrado durante um ano.
-Se introduzem eletrodos nos pênis de cães para comprovar os efeitos do tabagismo no funcionamento sexual.
-Ratos e macacos são forçados a respirar fumo mediante máscaras presas a suas caras.
-Se introduzem dispositivos cerebrais em macacos totalmente presos para ver o resultado no cérebro da nicotina e da cafeína.
-Se forçam cães a estar diante de ventiladores e os expõe a respirar fumaça de fumo.

Testes sem torturas

Cultivo de células in vitro: As substâncias são submetidas a uma complexa fusão química para determinar o grau de perigo para os humanos. (pode substituir o teste de irritação dérmica e o da irritação ocular).

Cultivo de células humanas:
Os produtos que se provam com essas células substituem o teste Draize.

Modelos matemáticos e de computação:
Se baseiam em propriedades e estruturas físico químicas de uma substância para predizer o comportamento de um químico dado, (substitui os testes de carcinogenocidade, irritação dérmica, irritação ocular, multigenicidade e teratocidade).

Esta é a terrível situação desses seres que tiveram o azar de compartilhar conosco esse planeta, como se os humanos fossem os donos absolutos sem o menor respeito pelos mais fracos e indefesos. Por sorte, nem tudo está perdido. Levantam-se no mundo, ainda bem poucos, aqueles que compreendem essa triste realidade. São os defensores dos animais. Pessoas que levados por caminhos diversos, um dia acordaram do pesadelo e se deram conta de que não estamos sós, que esses outros nossos irmãos estão aqui de nosso lado, não para ser explorados, mas para compartilhar conosco a beleza da vida em todos seus aspectos, pois a mesma dor que sentimos eles também sentem é, portanto, desumano, antiético e imoral tratar um animal da forma como fazem os laboratórios. Leonardo Bezerra

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